domingo, 28 de março de 2021

Palestra: PIBID e PRP nas escolas de Alagoas: interações, conexões e saberes - 24/03/2021

    Os coordenadores do PIBID sugeriram duas palestras para nós assistirmos: uma em caráter obrigatório e outra como indicação, pois já havia se realizado um dia antes do contato com os bolsistas para informar sobre essa atividade. A primeira, realizada no dia 24/03, foi dada pela Profa. Dra. Suzana Barrios (CEDU - UFAL), intitulada de PIBID e PRP nas escolas de Alagoas: interações, conexões e saberes. A segunda, ocorrida no dia 23/03, teve como palestrante a Profa. Dra. Magda Soares, Alfabetização e Letramento: na cultura do papel e na cultura das telas


    Infelizmente, até este momento que escrevo, só pude assistir à primeira. No entanto, pretendo em breve assistir à segunda, visto que a temática, considerando apenas título, interessa à construção do caminho que buscamos trilhar no PIBID. A questão do letramento e a relação entre digital/físico, remoto/presencial e, como colocado pela Profa. Dra. Magda Soares, cultura do papel/cultura da tela serão de suma importância para a nossa abordagem nas escolas, principalmente neste contexto de distanciamento social. E, pelo conhecimento superficial que possuo sobre a palestrante, é sempre agregador aprender com ela, tendo em vista a sua importância para a área da educação. 

    A palestra da Profa. Dra. Suzana Barrios foi muito boa, trazendo visões sobre a educação a fim de que reflitamos, enquanto professores em formação, sobre de qual forma agiremos na contínua construção dela. Inicialmente, por meio de uma tirinha do Calvin & Haroldo, que pode ser vista a baixo, ela traz o questionamento sobre a educação e sua finalidade no séc. XXI. Será que os professores estão ensinando os seus alunos para atingirem os objetivos propostas por Calvin?  E nós, bolsistas do PIBID, entraremos nas escolas com quais objetivos para o nosso método educacional? Qual seria nossa resposta para a questão desse aluno?



    Vivemos sob o sistema capitalista, que não é apenas econômico, também interfere politicamente, culturalmente e na educação. Nesse contexto, o nosso trajeto na vida é pensado focando o momento que conseguiremos um emprego e, para que seja bom ou o não tão ruim (no contexto atual brasileiro, para que pelo menos tenhamos algum emprego), é necessários que estudemos. A nossa sociedade, além de capitalista, é divida em classes que, embora não expliquem tudo, estruturam o todo¹. Nessa perspectiva, há diferenças entre os objetivos educacionais da classe dominante e das classes dominadas. Estamos caminhando para uma educação cada vez mais tecnicista para àqueles que estão no andar inferior da sociedade, tendo como foco "terminar os estudos", como dito popularmente, ao concluir o ensino médio e se introduzir o mais rápido possível no mundo trabalho. 

    Então o sujeito trabalhador não pode ser construído na escola? Não é isso. O que não pode é cortar as asas dos alunos, afunilá-los para o único objetivo de serem capital vivo, uma engrenagem do sistema. A perspectiva sobre o ingresso na universidade, mesmo que não seja necessário para todos, precisa existir, para deixar sempre viva a ideia de que esse é um espaço para todos (mesmo que não seja a realidade atual). 

    Um dos pontos mais interessantes trazidos pela palestrante, pelo menos para mim, foi a dualidade da educação na lei: é direito ou obrigação? São os dois. Entretanto, precisa-se tornar cada vez mais importante a visão da educação enquanto direito, não sendo vista como apenas obrigação, assim, criando um querer por ela, um zelo e uma luta pela sua existência. 


Momento no qual apareço (beijo, mãe, tô na prograd!): 





 Nota explicativa 1: não lembro de quem é a citação. Quem souber, por favor, deixe nos comentários. 



    

sábado, 27 de março de 2021

1º Acompanhamento das Aulas da Profª Mércia - 22/03/2021

    Infelizmente, não pude participar desse momento, pois tive aula síncrona de Língua Latina no mesmo horário. No entanto, através da leitura dos diários reflexivos dos meus colegas a respeito da aula, pude ter uma noção sobre o seu funcionamento. Não me recordo perfeitamente da citação e muito menos do autor, mas, durante a parte teórica das reuniões gerais do PIBID sobre a abordagem etnográfica, foi-nos passado que esse método é bem utilizado quando aquele que lê um trabalho baseado na etnografia se sentem dentro do ambiente descrito/analisado. Rememoro essa ideia para parabenizar os meus colegas pelas descrições e análises críticas que expuseram em suas postagens, as quais me ajudaram a me sentir (pelo menos um pouco) nessa aula. 

Deixo aqui o link das postagens sobre essa aula feitas pelos meus colegas que participaram dela: 

Lucas Henrique: https://meditacoespibianas.blogspot.com/2021/03/o-encontro-com-os-outros-alunos.html
Nathally Aciole: https://navegandonadocencia.blogspot.com/2021/03/1-acompanhamento-das-aulas.html
Dafhine Alves: https://dafhinealvespibid.blogspot.com/2021/03/aula-remota-da-prof-mercia-2203.html
Jaine Neri: https://reflexoesdeumapibidiana.blogspot.com/2021/03/22-de-marco-de-2021-das-1330-as-15h.html

Ansiosíssimo para a aula da próxima segunda, dia 29/03, que irei participar! 

1ª Reunião com a Professora-Supervisora Mércia - 19/03/2021

    Como dito na postagem anterior, as reuniões com todos os integrantes do PIBID se tornaram quinzenais para que nós, bolsistas, tenhamos tempo para nos introduzirmos ao ambiente escolar (virtual até segunda ordem). Como primeira atividade dessa nova fase, houve a primeira reunião do meu subgrupo com a nossa professora-supervisora, a Mércia. 

    Nesse encontro, a Profa. Mércia retornou à apresentação que ela tinha realizado de forma rápida na reunião passada. Primeiramente, ela exibiu fotos da entrada da escola -  e falou sobre a estrutura dela, que, no geral, é muito boa. A quadra da escola é utilizada não só pela comunidade escolar, mas também pelas demais pessoas da região, com permissão prévia obviamente. Gostei de saber disso, pois, embora não seja uma atitude comum por parte das escolas (considerando a minha experiência escolar), acredito que a relação mais próxima entre essa instituição e comunidade traga bons frutos. Essa proximidade maior proporciona a expansão do ambiente educacional para fora dos muros do prédio e, também, a percepção da escola como sendo um bem para ser cuidado, querido e acessível por todos ao seu redor.

 
Escola Estadual Alfredo Gaspar de Mendonça - Ascom/Defensoria

    Espero poder conhecer em breve e pessoalmente a biblioteca da escola. Produção¹, os pibidianos podem pegar livros emprestados nas escolas que atuarão? 


    Dando continuidade, a Profa. Mércia retratou um pouco do convívio entre os professores e a coordenação/diretoria da escola: as reuniões, o desenvolvimento de projetos. Todas as atividades burocráticas (não levem esse termo sempre para o lado negativo) que fazem a escola funcionar. Ela falou que a escola dará uma atenção especial para o centenário do Paulo Freire (o que me deixou bastante feliz, pois é um dos educadores que tenho como norteador). Nesse início de retorno às aulas, a escola realizou alguns eventos, como palestras com temas sociais e emocionais para os alunos. 

    Por fim, após a professora nos mostrar o seu horário de aulas, recebemos a notícia que na segunda-feira, dia 22/03, entraríamos pela primeira vez em sala de aula (virtual) para acompanhá-la e aos seus alunos do 9º ano. Para saber mais sobre esse acontecimento, vejam as próximas postagens!




Nota explicativa 1²: "produção" é a maneira com a qual, quando necessário, irei evocar a coordenação do PIBID (e às forças maiores desse programa) nos meus textos. O termo é inspirado na maneira com a qual os participantes do Big Brother Brasil chamam os produtores e organizadores do reality. Mais especificamente, quando trago o essa palavra, estou pensando no uso por parte do participante Gilberto, da edição de 2021, o qual, às vezes, varia o termo para "podução". 
 
Nota explicativa 2³: se isso for errado ou fugir das diretrizes do PIBID, peço que me informem que me retrifico. 

Nota explicativa 3: uma nota explicativa sobre uma outra nota explicativa é errado? E uma nota explicativa a mais, como é o caso desta, é duplamente errado? Acredito que não. Prefiro pensar como uma revolução no gênero textual "nota explicativo", no mesmo nível dos autores românticos ao defenderem o hibridismo de gêneros literários na contramão dos classicistas (mas isso é assunto para um outro possível post). 


segunda-feira, 22 de março de 2021

8ª Reunião - 17/03/2021

    Na reunião do dia 17 de março, os coordenadores trouxeram algumas mudanças para o PIBID em relação a como estava acontecendo. Como dito antes, até essa reunião, nós tínhamos reuniões semanais às quartas-feiras com todos os integrantes do projeto. No entanto, de agora em diante, esses encontros só acontecerão quinzenalmente. 

    Mas por que essa modificação? Com o retorno das aulas nas escolas públicas  após o recesso (virtualmente devido o contexto de pandemia que ainda perdura), teremos um contato maior com a escola, a professora-supervisora, a sala de aula (virtual), os alunos, o contexto escolar. Para isso, cada subgrupo de pibidianos terá entre um e dois encontros semanais com as suas professoras-supervisoras, além de participarem, mais como ouvinte no início (mas não se limitando a apenas a esse papel passivo), das aulas. E foi por precisarmos de tempo na semana para essas tarefas e outras que surgirão que as reuniões gerais só acontecerão a cada duas semanas. 

    Estou muito ansioso e empolgado para essa nova etapa do PIBID! Vamos ver como será! 






quarta-feira, 10 de março de 2021

7ª Reunião - 10/03/2021

    A reunião se iniciou com o Professor Luiz nos apresentando uma visão geral do Blogão PIBID (já apresentando neste blog)  e alertando os bolsistas sobre a importância de manter atualizado os diários reflexivos. 
    
    Após isso, para finalizarmos o nosso processo de entrada na teoria-metodológica que usaremos no programa, foram apresentadas as respostas à atividade com base nos artigos dos coordenadores (vejam a postagem anterior). Para isso, o Professor Fernando realizou um jogo de perguntas: um pibidiano escolheria outro para dirigir a pergunta, ou seja, selecionando aquele que apresentará. Fui interpelado pela Ivanicleide, a respeito de imposturas e posturas apresentadas pelos autores no artigo da Professora Andrea e suas colaboradoras. Respondi de acordo com a resposta do post anterior e, em relação à questão da impostura, a Professora Andreia me corrigiu muito felizmente, pois a noção sobre "impostura" foi o ponto no qual mais senti dificuldade para entender. No meu entendimento, os bolsistas tinham uma "impostura" em relação à leitura literária devido a falta de hábito de lê-los. No entanto, ao responderem honestamente ao questionamento dos coordenadores sobre sua relação com a leitura, eles tiveram uma postura, assumindo essa lacuna (que está presente na vida de muitos dos brasileiros) e buscando preenchê-las para, assim, terem propriedade de realizar um reencontro dos alunos da escola onde ocorreu o projeto, pois eles já haviam se reencontrados com o seu eu-leitor. 

    A noção de "saber estar com!" foi muito bem posta em prática pelos pibidianos do artigo principalmente quanto à escolha da obra literária, ao não se colocarem como neutros sobre a possibilidade dos alunos não participarem da escolha do livro trabalhado. Nesse sentido, souberam estar com o "outro" - alunos -, dando-lhes o poder de escolha em conjunto com os colaboradores. Além disso, para desenvolver o trabalho, perceberam o contexto cultural dos alunos, além de o desejo deles pelo cordel após a apresentação desse tipo de literatura. 

    Essa questão do aluno não ter nem um pouco de direito à escolha das obras a serem trabalhadas em sala de aula se deve ao fato de que esses livros já são previamente escolhidos, geralmente sendo os considerados cânones. Esse tema, trazido muito bem pela Dafhine e pelo Lucas, foi continuado com a fala do Professor Fernando, da qual destaco a seguinte ideia: cânone se relaciona com falta de movimento, de mudança. Os livros a serem lidos são os historicamente escolhidos e não há possibilidade de entrada de outros.

    Foi uma discussão bastante interessante, tanto que se prolongou para um pouco além do horário de término. E foi ótimo! Até a próxima! 
    

Atividade com base em dois artigos dos coordenadores

    Na última reunião (24 de fevereiro), os coordenadores pediram aos bolsistas para lerem dois artigos escritos por cada um deles (com a colaboração de ex-pibidianos). A partir dessa leitura, teríamos que responder a uma atividade que trata sobre alguns conceitos movidos em uma pesquisa de campo (especificamente na abordagem etnográfica). Aqui está os artigos, numerados como 1 e 2, e a atividade respondida:

Artigo 1: PEREIRA, A. O ingresso na prática docente dos letramentos sociais: caminhos para (re) encontros com o mundo da leitura. Revista Linguagem em Foco, v. 1, n. 3, 2020, p. 260-279.

Artigo 2: SILVA, Daniela Ferreira da; SIQUEIRA, Thalyta Vasconcelos de; GOMES, Luiz Fernando. Pedagogia Transmídia: reflexões sobre uma proposta de leitura literária dentro da cultura de convergência. FERREIRA, Maria Helena; DIAS, Jaciluz; SOUZA, Teciene Cássia de (org.). O trabalho com textos multissemióticos em sala de aula: perspectivas metodológicas. Catu: Bordô-Grená, 2021. 

 

1)      Após leitura individual do artigo 1, identifique no artigo:

 

a)      Momentos, marcas, sinais de que há uma preocupação dos participantes da pesquisa – professor-pesquisador; bolsista/colaborador em formação – em construir um “lugar de fala”, que aponta para posturas e imposturas.

R: A atividade trabalhada no projeto do PIBID no artigo trata de propiciar um reencontro dos alunos com a leitura literária.  Percebendo a falta de hábito dos bolsistas em relação a esse tipo de leitura, os coordenadores-pesquisadores realizaram uma “atividade interventista” (PEREIRA, 2020) na qual propuseram que os bolsistas “compartilhassem sua trajetória com a leitura literária” (PEREIRA, 2020) a fim de que fosse realizado, primeiro, um reencontro dos bolsistas com a literatura, assim, dando-lhes propriedade para realizar a atividade com os alunos, ou seja, construindo “um lugar de fala”.

 

b)      Onde pode ser vista ou entrevista a noção de WINKIN (1998) do “saber estar com!”, que aponta para a postura de não neutralidade do pesquisador no campo.

R: Os bolsistas puseram em prática a noção de “saber estar com!” (WINKIN, 1998) quando, por exemplo, optaram pela introdução à obra “O Cão dos Berkervilles” por meio de sua adaptação em filme, visto que é um meio mais próximo aos alunos. Além disso, quando perceberam a vontade dos alunos em produzir um cordel sobre o livro como a atividade transmídia, trazendo outros exemplos de cordéis para inspirá-los.

 

2)      Após leitura individual do artigo 2, identifique:

 

a)      Em que medida o trabalho pedagógico proposto pode ser relacionado à noção de WINKIN (1998) do “saber ver!”, ou seja, saber rever e repensar suas crenças, valores, conhecimentos cristalizados em função de uma determinada experiência com o “outro”.

R: No artigo, encontramos a noção do “saber ver!” nas práticas dos bolsistas/colaboradores principalmente em relação à escolha da obra literária. Eles não trazem uma ideia cristalizada em relação a isso, como apontam no texto: “a leitura de clássicos universais não escolhidos pelos alunos do 9º ano fugia completamente da nossa perspectiva” (GOMES, 2021). Mesmo tendo que ignorar à ideia institucional – da escola – sobre qual tipo de obra deveria ser abordado, eles preferiram a experiência de escolha da obra com a participação dos alunos, assim, provocando um interesse muito maior por parte deles.

quarta-feira, 3 de março de 2021

Comentários sobre as resenhas em vídeo dos meus colegas de PIBID

    Olá, pessoal! Infelizmente, não tivemos reunião no dia de hoje, devido ao início do semestre remoto na UFAL estar sendo bastante agitado. Mas não devemos ficar parados por causa disso, aliás, nem podemos, visto que temos atividades para serem feita. Uma delas é a tarefa de assistir aos vídeos dos meus colegas de PIBID (do meu subgrupo dentro do grupão, dividido da maneira que informei no post anterior) e os comentar. Segue os comentários abaixo: 


Lavínya Teodósio 



    Lavínya Teodósio opta, como a maioria, por resenhar o livro "A Elegância do Ouriço" de Muriel Barbery, iniciando sua fala com uma breve apresentação da autora. Logo, aborda uma das questões principais do livro: a divisão da sociedade em classes, aproveitando dessa deixa para introduzir as duas personagens principais: Reneé e Paloma. Descreve-as de forma concisa, mas que arremata a essência de ambas, demonstrando que, embora ocupantes de posições sociais distintas, possuem bastante semelhanças, pois vão além das imagens que as estereotipam. Ao falar da chegada de Kakuro Ozu, consegue transmitir para aquele que assiste sua resenha a importância desse personagem na história. Para finalizar com chave de ouro, termina com uma citação inspiradora em diálogo com o livro que é capaz de exprimir um dos principais sentidos que a obra traz: a de nunca desistir das pessoas. Parabéns, Lavínya!



Nathally Aciole


 
      Nathally Aciole escolheu o livro "O Incolor Tsukuru Tazaki e seus Anos de Peregrinação" para resenhar e, seguindo a boa e velha receita, começa sua resenha trazendo um pouco sobre o autor. Ao adentrar o livro pela apresentação de seu protagonista e dos subprotagonistas (?), demonstra que a obra possui um foco maior nos personagens e sua construção do que, por exemplo, "A Elegância do Ouriço", que também traz uma relevância ao contexto social da história aproximada (ou equivalente) à importância das protagonistas. Aciole também corrobora essa percepção, sem precisar necessariamente dizê-la, ao listar os temas abordados pelo livro, sendo todas ligado a questões existenciais humanas e de relação com o outro a nível pessoal. Ela consegue, com ótima qualidade, descrever os acontecimentos importantes que movem a história do livro, mas sempre deixando o mais relevante no ar, para atiçar a curiosidade do autor. Ao final, falando de forma positiva da escrita do autor, a resenhista diz que "quando ele tira uma curiosidade, ele coloca outra", e eu digo que ela conseguiu fazer o mesmo na sua resenha para ganhar o leitor. Parabéns, Nathally!



Jaine Neri 



    Jaine Neri, que também selecionou A Elegância do Ouriço, passa brevemente pela autora no começo do seu vídeo. Após isso, descreve de forma bem completa as duas personagens principais. Sem muita demora, ela apresenta o personagem Kakuro Ozu, alogando-se mais nele e cita alguns dos momentos mais gostosos de ler na história: o convívio entre Kakuro, Paloma e Reneé. Fala da presença de dois personagens-narradores que alternam a narração entre eles, sempre em primeira pessoa, e dos tópicos principais ligados ao social. Neri termina sua resenha com palavras lindas sobre o livro, manifestando a relevância que ele teve na sua vida (como se espera de uma boa leitura) e que pode ter na realidade de um possível leitor, fortalecendo essa sua fala com uma citação última do livro muito bem escolhida. Parabéns, Jaine! 



Letícia Monteiro 


    Letícia Monteiro, que escolheu o livro "O Incolor Tsukuru Tazaki e seus Anos de Peregrinação", começa sua resenha por apresentar o protagonista principal da história, Tsukuru Tazaki, e seus quatro amigos que possuem importância primordial no desenrolar da história. Da mesma forma que a Nathally Aciole, a Monteiro consegue despertar naquele que assiste a sua resenha uma curiosidade imensa para saber esse segredo da história tão bem guardado e circundado por elas, que ganhou, na resenha da Letícia, o adjetivo de "sombrio", aumentando muito mais a vontade de saber o que é. Por fim, gostaria de ressaltar a ótima descrição da história realizada pela resenhista. Parabéns, Letícia! 




Lucas Omena


    Lucas Omena optou pelo livro a Elegância do Ouriço e, a fim de melhor sistematizar sua resenha, divide-a em três capítulos. No primeiro, "Sobre a Autora", ele traz informações a respeito da autora advindas de uma pesquisa que, perceptivelmente, teve bastante dedicação. No segundo, "O Ouriço", ele trata sobre o livro em si, iniciando pela estruturação da sua narrativa, passando por uma profunda descrição das personagens e dos momentos inicias do livro e parando no momento ideal para o que ele se propôs a fazer: antes da chegada de um personagem que mudará a história. No terceiro e último capítulo de seu vídeo-resenha, ele traz suas observações sobre a obra, das quais gostaria de ressaltar a sua fala de perceber a periferia para além do espaço. Acredito que, com bastante qualidade, Omena conseguiu atingir seu objetivo posto no início do vídeo: cativar o futuro leitor para a obra. Parabéns, Lucas! 



Dafhine Alves


    A Elegância do Ouriço mais uma vez foi o livro escolhido, dessa vez por Dafhine Alves. Ela inicia apresentando a autora e a estrutura do livro. Na resenha da Alves, gostaria de chamar atenção para o fato de que ela foi a que mais tocou na personagem Manuela em sua resenha, que era uma das personagens que mais davam prazer de ter em cena. Além disso, a qualidade das citações escolhidas também é de se destacar. E, para finalizar meus comentários sobre a resenha da Dafhine, ressalto que ela foi a única que optou por não guardar o grande spoiler do livro de Muriel Barbery: a morte da personagem Reneé. Essa escolha, muito devido à forma com a qual ela mostra como a leitura desse livro mexeu com ela, não é algo capaz de afastar o leitor da obra, pois ela demonstra muito bem que o escrito como um todo vai muito além de um momento único (embora extremamente marcante). Parabéns, Dafhine! 


Banner com os resultados finais do PIBID

Os dia 19/04, 20/04 e 21/04  foram dedicados à confecção do banner com os resultados finais das atividaes que realizamos no PIBID.