No início dessa reunião, deu-se continuidade às apresentações das resenhas em vídeo sobre a obra O Filho de Mil Homens do autor Valter Hugo Mãe. Deixo aqui o link da playlist criada pela Dafhine, minha colega de PIBID, contendo todas essas resenhas feitas pelos pibidianos: só clicar aqui!
Até o momento, muitas questões em relação à docência foram postas como importantíssimas para nós, futuros professores, ficarmos cientes. As que mais me marcaram, principalmente pela forma poética e inspiradora da fala do Professor Luiz, foram as que tratam sobre a honestidade que devemos ter em relação aos nossos alunos (em um exemplo simples: "como vou cobrar que meu aluno seja leitor se eu não sou?") e sobre a visão ampliada que precisamos ter em relação à escola e o que ela significa.
Tratando sobre essa segunda questão, a da escola, o Professor Luiz inicia sua fala, fazendo-nos refletir sobre o que realmente a escola é. Questione-se: quando te perguntam o que é uma escola, o que você diz? Você pensa apenas no prédio, nas salas, na estrutura física? O Professor Luiz nos leva além, traz o mundo para dentro do ambiente educacional, quebrando suas as paredes (ou as tornando intangíveis) para que tudo que a cerca possa adentrá-la a fim de que a pensemos de uma maneira contextualizada, real. O prédio é a escola, os alunos, os professores, os funcionários, mas também a família dos alunos, a vizinhança, o bairro. A escola não é algo fora da sociedade, que deixe tudo no lado de fora de seus muros e portões, ela faz parte da sociedade e vice-versa.
Após essa reflexão, a Professora Andreia nos traz mais sobre a teoria que usaremos na nossa experiência no PIBID: o estudo dos Letramentos. Como eu disse em algum post anterior, é um área do ensino de línguas que me traz interesse, mas que eu ainda pouco sei a respeito. Dessa vez, a Professora Andreia delimita com qual conceito de Letramentos trabalharemos, ao apresentar a obra Letramentos Sociais do professor e pesquisador Brian Street.
Além disso, também utilizando-se de Street primeiramente, apresenta-nos a etnografia, método de pesquisa que usaremos para buscar compreender o ambiente educacional, interagir com ele e modificá-lo. Nesse tipo de abordagem, o pesquisador procura entender eventos do ponto de vista mais próximo dos participantes desses eventos, assim, descrevendo-o a partir do que ele significa para a comunidade que o constitui.
Por fim, passou-se para os bolsistas a atividade de lançar um olhar etnográfico sobre os acontecimentos do filme Xingu, a fim de que haja o percebimento e a descrição de momentos nesse filme nos quais existam o encontro com o "outro" (que é o título dessa atividade), ou seja, momentos nos quais duas culturas, dois povos, pelo meio que for, encontram-se.
Essa foi a última aula antes do recesso. Tenho essa atividade do filme Xingu e também a de fazer o vídeo-resenha sobre o livro A Elegância do Ouriço. Acredito que ainda nesta semana trarei novidades sobre o andamento dessas tarefas. Até mais!