No dia 02 de dezembro de 2020, aconteceu o 2º encontro dos integrantes do PIBID - Letras Português da UFAL. Nesse momento, apresentou-se oficialmente os supervisores e coordenadores do programa deste ciclo, como também o que se espera do projeto, além de um rápido quadro de como se sucedeu o projeto no ciclo anterior.
Por falar em apresentação dos supervisores, percebi que até agora não citei, em nenhum texto anterior, a minha supervisora, a Profa. Mércia Isabel da Silva Lima, que já se demonstra uma pessoa muito simpática e uma profissional superdedicada. Infelizmente, devido ao contexto excepcional de pandemia, ainda não a conheci pessoalmente.
Na reunião, a Profa. Dra. Andrea da Silva Pereira, abordou a questão do letramentos, inter e transdisciplinaridade e o uso de multimodalidades da língua. Esses são temas presentes na teoria e na prática da educação de línguas, assim, sendo um conhecimento necessário para nós, pibidianos. Particularmente, são temas que aguçam minha curiosidade.
Utilizando-se de Carlos Alberto Faraco, em sua obra Norma Culta Brasileira: desatando alguns nós, ela nos traz uma concepção de língua como "uma entidade cultural e política e não propriamente linguística". Assim, caracterizando a língua como instituição viva na sociedade. Acredito que, após esse rápido contato com o pensamento de Faraco, todos os pibidanos ficaram ansiosos para lê-lo, incluindo a mim.
O Prof. Dr. Luiz Fernando, por sua vez, trouxe a questão da difusão da leitura para a roda. A problemática de fazer com que os alunos brasileiros (e a sociedade no geral) pratiquem o hábito da leitura é bastante complexa, pois faz surgir alguns questionamentos: os alunos não leem mesmo? Por que não leem? Quais tipos de leitura se espera desses alunos? A leitura praticada pelos alunos é aceita no âmbito da escola? Entre diversos outros questionamentos que precisam ser resolvidos a fim de ajudar de verdade os alunos a desenvolverem sua prática de leitura.
Por fim, o Prof. Luiz nos fez pensar a respeito do que é a escola, de seu significado, do que ela abrange. A escola seria apenas o prédio que a constitui? As suas paredes? A sala de aula? Saindo desse plano estrutural, seria então os membros que a constituem: alunos, professores, diretoria e coordenação, funcionários em geral? Seria então os conteúdos abordados dentro do seu ambiente, focalizados apenas nele? Não! A escola vai além, não possui muros, está na sociedade e a sociedade está nela, pois todos os seus membros trazem a sua história e o seu contexto para dentro da vivência escolar; além disso, a escola faz parte de uma comunidade que adentra esse âmbito de diversas formas, sejam positivas, sejam negativas, e é necessário ter essa ciência para poder realizar uma ação positiva nas diversas escolas, considerando suas diversidades de situações que condicionam seu modo de existir.
Adorei essa charge pois fala sobre mergulhar na leitura, não especificando qual, não elencando os clássicos, não colocando uma quantidade, apenas pede que leia um livro. Que a primeira meta seja, simplesmente, adentrar no mundo da leitura!
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