A educação no Brasil, nos vários governos que nosso país já teve, nunca recebeu a devida valorização, independente de qual espectro político estivesse ocupando o poder. Quando governantes com tendências mais à esquerda eram eleitos, a situação da educação no Brasil, sobretudo a cedida por instituições públicas, recebiam maior incentivo, assim, tendo uma qualidade melhor. Isso fica nítido quando vemos o desmonte do ensino público, iniciado em 2016 e, cada vez mais, intensificando-se à medida que os governos pendiam mais à direita.
Como exemplo dessa desvalorização da educação que continua independente de quem lidera o país é o congelamento do valor das bolsas do PIBID, estacionado em 400 reais há mais de uma década. Nesse período, tivemos governos de esquerda e direita ocupando Brasília, mas esse valor não foi alterado. No governo atual, de extrema-direita, para piorar a situação, tivemos cortes no investimento das universidades federais, cortes e atrasos de bolsas, como foi o caso da bolsa dos pibidianos no final do ano de 2021.
Muito engajado na luta pela regularização dos pagamentos das bolsas, o pibidiano Lucas Omena, meu colega de grupo, realizou uma pesquisa a respeito do valor da bolsa do PIBID desde o início do projeto até os dias atuais, comparando-o com o salário mínima e o preço médio da cesta básica de cada ano. A partir dessa pesquisa, ele elaborou gráficos e tabelas para que se perceba claramente como as bolsas do PIBID, sobretudo as direcionadas para os alunos pibidianos, necessitam de um reajuste urgente e que esse reajuste aconteça anualmente.
Para ter acesso a mais informações a respeito dessa pesquisa, peço que acessem a postagem no blog da minha colega pibidiana Dafhine Alves: https://dafhinealvespibid.blogspot.com/2022/01/o-problema-do-congelamento-no-valor-das.html